A data de hoje deveria ser um feriado nacional, dia de festa e regozijo, mas até na morte esse monte de banha e prepotência que atendia pelo nome deAntônio Carlos Merdalhães fez uso de seu oportunismo atávico e orgânica desonestidade. Morrendo apenas dois dias depois da trágica queda do avião da TAM em São Paulo com quase duzentas vítimas, quem ousará demonstrar alegria ante o desaparecimento de um dos piores símbolos da rapina e do primitivismo sócio-econômico-político que assolam esta pobre ex-colônia há cinco séculos?